Por: Ryath (Inspirado por Marcelinho)

1-Nossos Três Corpos Dimensionais
Nós vivemos na dimensão física, mas existem outras dimensões espirituais.
Ambas as religiões acreditam que somos compostos por três tipos de corpos, um que é o físico, que estamos vivendo nesse momento, o outro tem uma forma espiritual parecida ou igual o físico, mas temos algo também que o Kardecismo chama de Espirito, e o Budismo Tibetano chama de Continuum Mental ou Corpo e Mente Muito Sutis.
O nome Continuum Mental, é um nome que nos remete a vida após vida, a nossa existência continua eternamente.
Vida após vida quer dizer que quando acaba uma vida no mundo físico, existe outra no espiritual, e voltando ao físico temos uma vida aqui, que quando acaba começa outra, que fica em outra dimensão.
Então o nosso corpo físico tem esse nome mesmo no Espiritismo, já no Budismo Tibetano é chamado de Corpo e Menta Muito Grosseiros, mas o corpo que tem forma em uma outra dimensão espiritual da vida, ele é chamado de Períspirito pelo Kardecismo, e pela linha esotérica que é seguidora de Buda, o nome é Corpo e Mente Sutis, já o Espirito ou o Corpo e Mente Muito Sutis.
Tanto para o Espiritismo, quanto para o Budismo Esotérico, o Espirito ou o Continuum Mental são uma luz que existe dentro de todos os seres.
No Budismo Tibetano, existe a pratica, que quando a pessoa está morrendo, ela já tendo muita prática em meditação, que é um exercício espiritual muito praticado pelos budistas, ela em um hospital ou em casa, entra em meditação, pois quando o veículo espiritual deixa o corpo físico, existe um momento em podemos entrar em contato com o Continuum Mental, que tem uma luz muito grande, capaz de trazer um autoconhecimento enorme.
Muitos Lamas, que são gurus no Budismo, eles acompanharam muitos casos de pessoas que fizeram isso, e quando a pessoa está morrendo, mas fazendo essa prática para entrar em contato com sua luz, o que acontece é que o corpo demora mais para se decompor, então logo no inicio, as vezes é possível até sentir um bom cheiro, mas depois, inevitavelmente a decomposição acontece.

2-O Autoconhecimento e a Perfeição
Tanto o Espiritismo, quanto o Budismo Esotérico, eles acreditam em chega hora que o ser vivo chega a perfeição espiritual.
O Nirvana é quando nos tornamos iluminados, mas depois disso ainda temos muito o que evoluir espiritualmente, mas existe um nível máximo segundo essas duas religiões.

 

Outras religiões acreditam que o autoconhecimento é eterno, que vamos sempre melhorar pela eternidade, pois Deus é ínfimo e a evolução espiritual também, e essa crença está ganhando cada vez mais força atualmente.
Para o Budismo o Buda atingiu a perfeição, e o Espiritismo acredita que Jesus é uma alma perfeita.
Segundo o Budismo Esotérico existiram alguns mestres que encarnaram já perfeitos em nosso mundo, eles vieram apenas para ajudar, não para seu próprio aprimoramento.
Esses mestres perfeitos não precisavam praticar exercícios espirituais, mas praticavam para poder ensinar aos seus alunos.
Para o Budismo os Dragões da Luz são seres espirituais perfeitos que ajudam a humanidade, mas vivem do lado espiritual da vida, não no mundo físico.
Segundo o Espiritismo, os espíritos perfeitos vivem em uma dimensão que não existe tempo, e que nesse mundo existe coisas inimagináveis para nós.
Os seres que chegaram a perfeição vivem um nível extremo de amor.

3-O Karma e o Dharma
Toda a ação que praticamos volta para nós mesmos, assim se fazemos o bem, se ajudamos os outros, se temos boas intenções com os outros, o que acontece é que tudo isso volta para nós mesmo e ajuda a moldar nosso futuro.
Karma para o Espiritismo é todo mal que fazemos, e que inevitavelmente volta contra nós mesmos.
Para o Budismo o karma é tanto ações negativas quanto positivas, mas para o Espiritismo não.

 

O que os budistas chamam de karma positivo, que é o bem que fazemos e volta para nós, é chamado de dharma pelo Espiritismo.
Dharma para religiões orientais como o Budismo, Taoísmo e Hinduísmo, significa sabedoria ou os ensinamentos de seus religiões.
Cada religião tem uma linguagem, e todo nosso texto mostra a linguagem de duas religiões, linguagens diferentes que tem crenças iguais.
Provavelmente a revelação sobre o karma para o Espiritismo, que é uma religião mediúnica, foi dada por um espirito oriental, que possuía essa formação religiosa, mas talvez algum animismo, ou outro motivo, o nome Dharma saiu errado.
Mas é muito bom ter uma nomenclatura para estudar esses conceitos de merecimento, que são importantes para que possamos fazer o bem, que é muito mais vantajoso.

4-Magia
É uma diferença entre essas duas religiões, pois o Budismo Esotérico, e tem esse nome por causa da magia, não é uma coisa que os espíritas enxerga bem, pois para eles a magia não existe ou ela é maligna. E isso é um preconceito religioso ao meu ver, mas o Espiritismo nasceu em um pais totalmente cristão, que sempre condena essas práticas.

 

O Budismo Esotérico tem muitas práticas de magia, como mantras, mudras, mandalas e entre outros, que fazem parte da meditação ritualística.
O Budismo Tibetano teve uma grande ideia, que é usar os recursos magísticos na meditação, assim torna a prática  muito mais potente.
O Budismo Tibetano tem essa meta de iluminação rápida, e também usam o recurso da pessoas que tem pouco tempo, e para isso elas usam o poder da mente no dia a dia.

 

A magia usada no Budismo Esotérico para a iluminação, ela não é uma coisa ruim, pois ajuda as pessoas atingirem o Nirvana, que é uma coisas maravilhosa, e deixa a vida maravilhosa, pois passamos s sentir coisas muito boas o tempo todo, nos deixa muito bem, e isso é felicidade.

5-Mediunidade
Existe mediunidade nessas duas religiões, as pessoas não sabem disso porque ela não é destaque para o Budismo Tiebtano, mas é um destaque maior que o Espiritismo tem para ele.
Para o Budismo Esotérico existem práticas mediúnicas que ajudam a dar um norte para a vida de seus praticantes, mas que é uma em muitas das que existem.
Já o Espiritismo, quase tudo é mediunidade.
O tipo de mediunidade espirita, prevalece a psicografia, que é a escrita mediúnica, onde o espirito se manifesta intuído, inspirando ou atuando sobre a mão do médium.
Já o tipo de mediunidade do Budismo Tibetano é a Oracular, como vemos muitas vezes em filmes sobre a Grécia antiga.
Os Oráculos passam informações que as pessoas não têm como ter, sobre o futuro ou o presente.
Cada religião se manifesta de um modo, e o plano espiritual cuida tanto do Budismo como do Espiritismo, e como qualquer outra religião do bem, das que acreditam ou não em mediunidade.

6-Deus
Geralmente as religiões falam em Deus, cada uma com um nome e uma linguagem.
O Espiritismo apresenta Deus como inteligência primordial, causa primeira de todas as coisas.
Muitos budistas se acham ateus, ou simpatizam com o Budismo por achar que ele não é ateísta.
Na verdade é um pouco complicado explicar se o Budismo é teísta ou ateísta, pois existe dentro nessa crença oriental o conceito de uma inteligência que cuida da organização de todo o universo, e esse conceito me parece muito como o de Deus.
Em outros países o Budismo não toma essa postura de ser contra a fé em Deus, que existe hoje no Brasil.

7-Reencarnção de um Humano como Animal
Para os espiritas, eles interpretam a obra de Allan Kardec, que fala na evolução espiritual dos seres, que começam como mineral, depois vegetal, animal, Elemental e só depois se torna humano, sendo impossível voltar como um bichinho.
Para o Budismo Tibetano e outras forma de Budismo, podemos reencarnar como animais, se tivermos maus karmas para isso, pois o reino animal é um local de maior sofrimento que o humano.

 

Devido a maus karmas, o ser pode voltar como animal, e essa não se trata de uma crença exclusivamente oriental, pois muitas religiões e escolas espirituais ocidentais ensinam isso, e dão mais fundamentos explicando o porquê e como isso acontece.
Na verdade o reino animal é um lugar de sofrimento, onde os bichos tem medo constante de serem comidos vivos.
Nossa visão geralmente é que os bichos são livres na natureza, mas eles vivem com muito stress.
No caso de animais domésticos já é mais diferente, mas ainda existem maus karmas.